sábado, 8 de agosto de 2015

Desbravando a Província de São Pedro





Por longo período, os açorianos que se deslocariam para as Missões mantiveram-se em Santo Amaro, no caminho para Rio Pardo. Não era seguro percorrer as áreas ainda não povoadas pelos portugueses.



Os açorianos que aguardavam suas datas em Santo Amaro puderam avançar pelo continente com o Tratado de Santo Ildefonso.


Somente em 1801, com o Tratado de Badajós, o que estava firmado no Tratado de Madri voltou a vigorar e as missões puderam ser ocupadas pelos açorianos e militares que até então aguardavam nas proximidades de Rio Pardo.

Em 1763 a Vila de Rio Grande tinha, aproximadamente, 1.500 habitantes; a futura Porto Alegre, 500, Gravataí, 1.000 guaranis missioneiros e tranqueira do Rio Pardo, cerca de 200 famílias. Em 1774, os espanhóis construíram o forte de Santa Tecla em Bagé. 

Grande parte das propriedades da região de Cruz Alta estava de posse de famílias de nascidos no Paraná e em São Paulo, filhos de tropeiros e/ou de milicianos que participaram da transferência dos açorianos para suas datas. Estes militares adquiriram ou receberam terras quando chegaram ao destino.

Em 1814, o total da população da Província de São Pedro era de  70.656 habitantes; Rio Pardo era a maior cidade com 10.445 habitantes, seguida de Cachoeira com 8.225, depois Porto Alegre com 6.111 e Rio Grande com 3 590 habitantes. O restante dos municípios tinham uma média populacional de 2.450 habitantes.

Quanto à composição da população da Província, havia 32.300 pessoas de cor branca de ambos os sexos, equivalendo 45,8% do total; 20611 negros escravos de ambos os sexos, 29,9%; 8655 indígenas, 7,7%; e 5.399 "livres" que não declararam a cor, 12,3%, ou considerados "de todas as cores" no texto que tomamos como fonte.


http://www.grupodehistoria.com.br/resumos/historiariogrande.pdf

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