A presença do povo autóctone era representativa. Segundo o historiador Romeu Beltrão (1958), em 1634 houve em São Martinho da Serra a criação da missão jesuítica de São Cosme e São Damião pelo padre Adriano Formoso. O fluxo de índios era intenso e as terras de Itaara foram habitadas e exploradas por tal povo. No atual município há relatos do encontro de objetos e de tipos de abrigos utilizados pelos índios.
A relação com São Martinho da Serra continua com a construção do Forte Espanhol ou Trincheira de São Martinho, representando a fronteira entre o lado espanhol e o português. Fronteira constantemente alterada com os diferentes tratados assinados entre as coroas de cada Império.
A presença de contingente militar em fluxo permanente pela região de Itaara é salientada pelos historiadores
A construção da antiga Estrada do Pinhal, aberta ao trânsito público, por ordem do governo republicano em 1840, encurtando o percurso entre Santa Maria e Cruz Alta, que antes era feito pela estrada de São Martinho da Serra.
O comandante João Batista de Oliveira Melo, dos primeiros sesmeiros de Itaara, casou-se com Iria Pulquéria da Pureza, mãe de João Câncio Pulquério e Melo. Ela era filha de Constância Joaquina da Pureza com Joaquim José César e neta de Matheus Soares da Silva.