Na última vez em que fui a Porto Alegre, combinei com meu pai que faremos uma viagem pelo Rio Grande do Sul até a fronteira Oeste. Ele gostaria que passássemos um final de semana na estância onde ele cresceu. A ideia que eu tenho dessa viagem não é a mesma que ele tem, eu acho. Eu queria ir a muitos municípios.. eu queria conhecer tudo. Queria passar vários dias viajando, com meus filhos, meu marido, o pai e a mãe no outro carro... comendo, dormindo em hotéis do interior, passeando devagarinho. Seria como um descanso. Uma viagem também pela história.
De 1750 a 1756, ocorreram as guerras guaraníticas. São Borja não se uniu à milícia de Sepé Tiarajú. Os índios queriam se manter no lugar onde nasceram e adaptaram-se aos portugueses, para não abandonar seu chão. Deve ter sido triste.
Em setembro de 1865, após o saque paraguaio e sua derrota pela tríplice aliança, os moradores retornaram a São Borja e esta começou tudo novamente.
Em 1909, Albino Conceição de Lima, pai da minha bisavó Zélia, possuía uma loja de ferragens nesta esquina, de acordo com o Almanaque Laemmert, publicado à época e disponível em:
http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=313394&pagfis=40207&pesq=&url=http://memoria.bn.br/docreader#
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